Um lugar de passagem. Compartilhando do mesmo chão, ao mesmo tempo, camadas múltiplas de desejos, vivencias, culturas, expectativas. Estrangeiros no próprio país. Entre mocinhos e vampiros, aquele quer mudar o mundo, este quer mudar a natureza humana, o primeiro deseja um prato de comida para amansar a fome, o segundo engajado e ansioso pelo momento do MIME SHOW, outros desejosos de um interlocutor passivo. VOZES DISSONANTES. Quem será capaz de criar vínculos com um espaço que é de todos e de ninguém? Quem será capaz de se comprometer e chamar este lugar de CASA?
Uma ausência diagnosticada: sentimento de grupo. A necessidade de cooperação dá lugar à carapaça de segurança que impede os indivíduos de darem um primeiro passo na direção do encontro.
Mas qual o tempo de maturação necessário para que as relações possam abarcar a capacidade de respeitar e o desejo da cooperação e de viver uma experiência de grupo? Talvez desde o início a postura a ser perseguida seja a de manter os OLHOS RECÉM NASCIDOS, livres de julgamentos primários e de aproximações forçadas - Abrir os olhos e os ouvidos, calar. A habilidade de conviver com a diferença entendida não sob a perspectiva do discurso do politicamente correto, mas como um canal para a possibilidade real de troca.
O espaço inclusivo é generoso com seus passantes, mas pode tornar-se MAIS PESADO QUE O AR no momento em que se chocam interesses individuais e coletivos. Interesses coletivos? Ingênuo falar nisso, nesses termos... Mas forem escolhidos os alvos errados para atacar, então AMANHÃ SERÁ TARDE...
- Às vezes é assim no Brás, às vezes é assim no teatro.
Uma ausência diagnosticada: sentimento de grupo. A necessidade de cooperação dá lugar à carapaça de segurança que impede os indivíduos de darem um primeiro passo na direção do encontro.
Mas qual o tempo de maturação necessário para que as relações possam abarcar a capacidade de respeitar e o desejo da cooperação e de viver uma experiência de grupo? Talvez desde o início a postura a ser perseguida seja a de manter os OLHOS RECÉM NASCIDOS, livres de julgamentos primários e de aproximações forçadas - Abrir os olhos e os ouvidos, calar. A habilidade de conviver com a diferença entendida não sob a perspectiva do discurso do politicamente correto, mas como um canal para a possibilidade real de troca.
O espaço inclusivo é generoso com seus passantes, mas pode tornar-se MAIS PESADO QUE O AR no momento em que se chocam interesses individuais e coletivos. Interesses coletivos? Ingênuo falar nisso, nesses termos... Mas forem escolhidos os alvos errados para atacar, então AMANHÃ SERÁ TARDE...
- Às vezes é assim no Brás, às vezes é assim no teatro.
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